A rede de movimentos que denominamos Universidade Nômade é composta por núcleos, grupos de pesquisa, militantes de pré-vestibulares populares, movimentos culturais, revistas, artistas e etc. Pretendemos constituir uma pauta comum em torno de três grandes temas, todos eles ligados aos desafios da “mudança” que marcam esse início de década no Brasil. São eles:
- a universalização dos direitos;
- a fuga (o êxodo do nômade) dos aparelhos de dominação;
- a produção e o acesso ao conhecimento.
Com o termo de Universidade, pretendemos afirmar que a mudança passa pela abertura de uma nova era de universalização dos direitos. Com o termo de Nômade, entendemos essa universalização como sendo interna a um processo de produção dos direitos. Processo este que é necessariamente nômade, isto é, transversal com relação à atual hierarquia e à divisão social do poder e do saber. Trata-se de pensar (e constituir) uma Universidade que produz um conhecimento nômade. Sabemos que é em torno da produção e da difusão do saber que se organizam, hoje em dia, as redes de cooperação social produtiva, que furam as antigas e as novas cercas através das quais a dominação, perpetuando-se, perpetua a exploração.
Leia também: Rede Universidade Nômade